Grupo de amigos busca espaço no futebol amador

20-05-2012 13:40

Grupo Borest se reune às terças, no campo soçaite da Saúde. Foto: Fabiana VigasPor: Icaro Vigas

 

Engana-se quem acha que o futebol amador é sinônimo de falta de qualidade. Reunir-se com os amigos e “bater uma bolinha” pode ser a saída para tirar o estresse da rotina de trabalho ou até para se preparar para passos mais largos, como é o caso do grupo Borest Futebol Clube, que se reúne em um campo sintético, no bairro de Nazaré, todas as terças-feiras às 22h.

 

Criado a pouco mais de 2 anos, o grupo é composto por atletas amadores que buscam se divertir e praticar o esporte. Para Felipe Romano, fundador do grupo, a ideia era de criar um espaço onde houvesse uma interação entre os mais velhos e quem sabe ajudar aos jovens a se preparar para uma competição oficial.

 

“A ideia inicial era de reunir os colegas que sabem jogar bola e têm qualidade, mas que já passaram da fase de fazer testes ou de se profissionalizar. Hoje conseguimos atrair jovens com habilidades diferenciadas, que podem absorver nossa experiência e quem sabe emplacar em algum time profissional” explica Romano.

 

Este é o caso do jovem Ignacio Manuel, 16 anos, que é o caçula do grupo e demonstra seu talento entre os boleiros. “Jogar no Borest está sendo bom porque eu consigo pegar ritmo de jogo e manter minha forma física. É sempre bom jogar entre os mais velhos por causa da experiência” explica ele.

Já para Juliano Costa (foto, à esq.), um dos organizadores do grupo, os jogos servem como distração e uma fuga da rotina cansativa do trabalho. “O baba é bom para todo mundo, tanto para a garotada que quer disputar quanto para nós que estamos em busca de uma cervejinha gelada e um descanso do trabalho. Eu fico até torcendo para que chegue logo terça-feira”, afirma Juliano.

 

E para agradar a gregos e troianos, o campo tem um bar à disposição para os que preferem assistir a partida ou até mesmo se preparar para  entrar em campo. Daniel “cadáver” Silva é o frequentador mais assíduo do bar e, segundo ele, só entra em campo depois de tomar uma cerveja. “Eu adoro cerveja, eu adoro jogar bola. Quando junta isso tudo aos meus amigos, eu me sinto em casa. O futebol arte, o futebol amador é isso ai, o importante é praticar e não ficar no sedentarismo” explica Daniel.

 

Fotos: Fabiana Vigas.